11 de outubro de 2015

Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela. 
Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela "vende" de si mesma. 
É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos. 
Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso. 
Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. 
No final, sobreviverão as boas lembranças. 
Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você caiu na arapuca, aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido: a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real.

Martha Medeiros.
Crônica Desconstruções
4 de agosto de 2015
Do Blog da Dani Moreno, Quem tiver Instagram pode publicar lá, quem preferir pode publicar no Facebook e ainda, quem quiser, pode fazer uma coletânea semanal e postar no blog. 
Não importa se você tem blog ou não, participe com sua rede social preferida!

Minhas únicas exigências: que a foto seja SUA, que publiquem com a #umafotopordia e marquem meu instagram (@danimorenomf) ou o blog (danimoreno.com.br)

Você não precisa fazer todas as fotos, mas é legal pensar em cada produção, cada tema, cada filtro… olhar as coisas com outros olhos. Se inspire, se desafie… e participe!!!

2 de agosto de 2015
Nunca esquecerei minha professora de História. Seu maior desejo era conhecer Roma. Era tão apaixonada por esse sonho que chegou a memorizar o mapa da cidade, julgava-se capaz de caminhar por suas vias com mais desembaraço do que um morador local.
Ela retinha a cidade em pensamento. Sentia o aroma de suas trattorias, a fuligem deixada pelas scooters, a imponência de suas edificações. Aprendeu italiano e adquiriu fluência no idioma. Tinha a viagem formatada dentro de sua cabeça, até parecia que já tinha ido. Mas morreu sem jamais sair do Brasil.
Da mesma forma, lembro uma tia distante que na adolescência se apaixonou por um garoto e decretou para si mesma que, se não casasse com ele, não casaria com ninguém mais. Nunca namoraram, mas ela criava os diálogos de seus encontros, sentia a mão dele segurando a sua dentro do cinema, imaginava seu vestido de noiva, escolhia nome para os filhos que teriam.
O rapaz casou com outra e ela continuava visualizando o sobrado em que morariam, os cuidados que teriam com o jardim, o apoio que dariam um ao outro quando a vida exigisse. Essa minha tia faleceu com mais de 80 anos. Virgem.
Dois casos extremos. Porém, longe das extremidades, na vida mundana de cada um, também há desejos desse naipe, que se realizam apenas dentro da imaginação, se é que o verbo realizar aqui se aplica.
A fantasia é um recurso luxuoso. A fantasia ameniza frustrações. A fantasia alimenta a autoestima sem danificá-la. A fantasia quase substitui o ato concreto.
Quase.
O pensamento fantasioso obedece ao script que determinamos, mas não basta. A realidade é muito mais poderosa. Acontece a nossa revelia, sem cumprir os requisitos que nossa mente inventou. A fantasia é um subterfúgio legítimo, porém os fatos que fantasiamos não merecerão uma única linha na nossa biografia. O que vale é a experiência. Sofrida. Vingada. Curtida. Exaltada. O que for. Mas vivida.
Está aí mais uma coisa que se aprende com a passagem do tempo: pensar não é agir. Pensar é pensar, é proteger nossa vontade, embalá-la, encarcerá-la no idealismo e se conformar com um prazer hipotético. Pensar é sem gosto, sem tato, sem cheiro, sem risco. Vale a pena uma vida sem risco?
Agir, não. Agir é um salto sem rede. Agir é uma viagem, uma vertigem. É ficar disponível para o bem e o mal. Agir é para os audaciosos, corajosos, merecedores do lugar mais alto do pódio. Agir é para quem tem autoconfiança e, no caso de tudo dar errado, ter também o humor necessário para se consolar e seguir adiante. Agir é o mais potente afrodisíaco.
São poéticos aqueles que vivem no sonho, mas tornam-se imunes à sedução.
Martha Medeiros.
Zero Hora.
15/03/2015
28 de junho de 2015
Para as coisas importantes, nunca é tarde demais, ou no meu caso, muito cedo, para sermos quem queremos. 
Não há um limite de tempo, comece quando quiser. 
Você pode mudar ou não. 
Não há regras. 
Podemos fazer o melhor ou o pior. 
Espero que você faça o melhor. 
Espero que veja as coisas que a assustam. 
Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. 
Espero que conheça pessoas com diferentes opiniões. 
Espero que viva uma vida da qual se orgulhe. 
Se você achar que não tem, espero que tenha a força para começar novamente.

O Curioso Caso de Benjamin Button
19 de janeiro de 2015

Quando esse ano começou, claro que trouxe novas promessas e antigas também, de uma vida que sempre tentamos melhorar, ao longo dos meus quarentaetralala, descobri o óbvio, que muito depende de mim, o ano vai começar e terminar e continuara do mesmo jeito, com dias bons e ruins, e lendo Martha Medeiros, como sempre, porque adoro, li a cronica pequenas felicidades, e escolhi levar a vida pelo lado feliz porque não sou boba é claro, e porque ninguém estando sã, escolhe ser infeliz.
Felicidade realmente é um estado de espirito, e ela não existe para sempre, o que existe são momentos felizes, e todos os dias FAÇO algum momento acontecer, ouvindo uma musica que gosto, outra que jamais ouvi, experimentando meu lado gastronômico, lá vou eu para a cozinha preparar um prato bonito e gostoso, escrevo, danço e gargalho com uma boa piada, você pode pensar que louca, desde quando isso é ser feliz, eu te digo, é sim, e muito, a felicidade esta sim em pequenas coisas, pode não ser tudo, mas o que é a vida a não ser momentos felizes.


2 de janeiro de 2015
A muito não apareço por aqui, abandonei esse prazer por vários motivos, o estudo, término de minha faculdade de pedagogia, agora resta o último semestre, também a 1 ano atrás, realizei um sonho, abri minha loja, dia 27 de janeiro de 2014, muito trabalho para que ela ganhasse credibilidade e clientes, casei meu filho, foi lindo, hoje, mais calma, com tudo correndo conforme esperava, nem por isso com menos trabalho, volto ao prazer de blogar, vou ler blogs que adorava, e conhecer novos, com muito prazer.
A todos, um lindo 2015.

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Gosto da beira do abismo, sento, e o vejo mais próximo, quando o sinto distante, corro para ele a passos largos, demonstrando assim minha insanidade muitas vezes. Se não o faço, sinto me morta por dentro, a espera da maneira que minha alma sobrevive, na pulsação mais forte que um coração possa suportar. Não sei viver se não for na intensidade da pele, no suor da vida. Não pertenço ao grupo dos que calam por tudo, não definitivamente não pertenço, sou o recomeço sempre, sou dor aguda, felicidade extrema, sou suor, lágrimas fáceis, sou mulher com alma. Angela Manzotti

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"Moça tola, para de desperdiçar flores, brincando e sentido as dores, do bem me quer ou mal me quer. As ações dele já te responderam, você só não compreendeu, porque finge ser incapaz, toma uma dose de amor próprio, e deixa o jardim em paz."

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“Fui abençoada com um coração meiguíssimo e em contrapartida com um pavio bem curto. Exatamente igual a um vidro: se me jogar no chão, eu quebro... mas se me pisar, te corto”

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